- Grigio Comunicação
Série Insights: razões para se empreender
Iniciaremos uma série de postagens mais abrangentes, com razões para se iniciar uma operação de micro market e se empreender, desde um ponto de vista mais teórico.
CEO por mais de 20 anos da General Electric, Jack Welch dizia que “a qualidade é a melhor garantia da fidelidade do cliente, a mais forte defesa contra a competição estrangeira e o único caminho para o crescimento e para os lucros". Ele não poderia estar mais certo. De A a Z, a maioria absoluta de empresas e marcas visa fornecer alguma variante de qualidade aos seus clientes, e a regra não foge aos micro mercados; tão essenciais quando se fala em posicionamento de marketing, dado este recurso ser uma de suas principais armas. Seja ao dominar o mercado dos micro markets ou considerar quais os pontos positivos e negativos, a qualidade é o principal elemento norteador. Você vai querer servir algum diferencial ao seu cliente: localização, preço, estrutura, conforto, ou diferenciais ainda mais específicos e que agregam valor de marca, como entregas (deliveries), promoções, cashback, entre outros. Ouvir o seu futuro e potencial cliente será um fator diferencial na escolha da abordagem. Entretanto, desde um ponto de vista mais teórico, a qualidade não se restringe apenas em si mesma, tampouco a uma ou outra forma de negócio. E os melhores insights sobre a qualidade nascem justamente daqueles que transformaram o mercado como um todo, servindo como parâmetro para que outras empresas, de diferentes ramos, produtos, segmentos e serviços, também pudessem ser inspiradas por tais líderes.
Steve Jobs (1955-2011), famoso inventor informático e responsável pela revolução dos smartphones - num estágio de usabilidade que se mantém, incrivelmente e essencialmente o mesmo desde o seu iPhone 4 (2010), dizia para que sejamos sempre "(...) um padrão de qualidade. As pessoas não estão acostumadas a um ambiente onde o melhor é o esperado.” De igual modo, o artista e crítico de arte John Ruskin (1819-1900), cujos contributos à escola do Romantismo, e à equivalência do subjetivo humano com o intelecto, sem deixar de lado as raízes da História; afirmava que “A qualidade nunca se obtém por acaso; ela é sempre o resultado do esforço inteligente", isto é, que aquilo que é bem pensado, bem planejado e bem produzido, terá como resultado a qualidade, dado o esforço do intelecto na aplicabilidade.
Se por um lado o planejamento é essencial na hora de se produzir um produto ou serviço com "qualidade", é evidente que este planejamento deva ser coerente. O teórico de marketing, Al Ries, pai do "Posicionamento" e nascido em 1926, dizia que "numa pequena empresa, uma pessoa pode ser suficiente para lançar um novo produto. Numa grande companhia, a mesma ideia levaria meses de reuniões para ser descartada", alertando aqui para a problemática de muitos micro gerenciadores e tomadores de tempo, dentro de grandes empresas. Neste sentido, precisa-se ter em mente as palavras de Peter F. Drucker, austríaco e pai da administração moderna, que afirma que "o planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes", ou seja, que o planejamento e a decisão são tomadas mais instantâneas, que futuras. E as implicações, positivas ou negativas, implicam diretamente na qualidade.
É como diz Philip Crosby (1926-2001), famoso teórico estaduniedense que contribuiu para a teoria da gestão e métodos de qualidade, e também autor da obra "Qualidade é Grátis": "a qualidade é a soma de todos os atributos de um produto ou serviço que afetam sua capacidade de atender às necessidades expressas ou implícitas dos clientes", isto é, a qualidade está diretamente relacionada à capacidade de atendimento e as necessidades dos clientes, dentro do conflito pela percepção mental (do cliente) que optará por sua escolha.
Fiquem ligados, que em breve, estaremos com a segunda parte de ensaio mais teórico.
Micro Market Brasil
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