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  • Grigio Comunicação

5 tendências para franquias e varejo em 2023

Cenário é promissor para micro markets e operações de vending, segundo pesquisa.



O ano de 2022 foi de retomada, segundo os índices coletados pelas análises da ABF, a Associação Brasileira de Franchising. Pouco a pouco, o mercado em geral alavancou o otimismo, de modo a superar os dois últimos anos de debacle, devido às apreensões com tudo o que estava acontecendo.


Para o ano de 2023, a tendência é de maior crescimento, sobretudo para o cenário de franquias e varejo. Entretanto, para acompanhar o crescimento, a tecnologia será um fator decisivo. Cerca de 94% dos comerciantes possuem pelo menos um canal de vendas digital, segundo o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Varejo, estudo realizado pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas. Já o levantamento “Latin America 2022”, da Retail X (Reino Unido), sobre os números do e-commerce nos países da América Latina, a receita das vendas no campo digital cresceu US$ 8,1 bilhões (2022) em relação ao ano anterior de 2021.


Os varejistas, franqueados e empreendedores em início de jornada precisam entender estes números e a realidade de que a presença digital é um fator predominante. Abaixo, listaremos as principais tendências.


1 - A força do social commerce


Social commerce é entendido como a "força de se alavancar as vendas" utilizando-se de uma variedade de canais, como as redes sociais. Este fenômeno vem na esteira dos números da TOTVS e da Retail X e das mudanças de hábito promovidas pelas consequências da pandemia. Segundo a Hootsuite, gerenciadora de redes sociais, em 2021, 44% dos usuários do Instagram utilizaram o aplicativo semanalmente para realizar compras e 90% afirmaram que seguem ao menos um perfil de negócios e lojas. A rede mais popular em ascendência, e fenômeno entre os jovens da Geração Z, TikTok, movimentou mais de 10 bilhões de dólares em vendas online somente na China, seu local de origem. A tendência é que os números sejam similares para o Brasil, um dos 5 países com maior número de usuários de Instagram, uma rede que está tentando se adaptar ao fenômeno do TikTok,


Mais do que estar atento aos números, é preciso perceber que há um fenômeno no mundo digital que causa a...


2 - ...Hiper conveniência


Uma vez transformados os hábitos de consumo, como aumento exponencial de vendas online, vemos surgir um novo tipo de consumidor, que anseia pela hiper conveniência. O consumidor dos anos 2020 quer ter suas compras ainda mais fáceis, rápidas e próximas dele. Isso explica o sucesso de grandes varejistas como a nacional Magalu, que construiu um verdadeiro ecossistema digital para fugir da dependência exclusiva das grandes lojas físicas, e mesmo o sucesso de varejistas internacionais como a Amazon, que alavancou seus números de vendas no Brasil, acompanhadas também de serviços de streaming - um reforço de marca.


Nesta realidade, o cliente passa a privilegiar tudo aquilo que facilite sua venda e traga conforto e agilidade. Surgem então os micro markets (ou "honest market") em condomínios e empresas, as operações de vending machines em locais estratégicos e de fácil acesso, as máquinas de pegar (gruas) em supermercados e postos de gasolina; os famosos aplicativos de entrega de refeições, lanches e bebidas; e mesmo os comércios de âmbito "grab & go", hoje muito populares nas arenas esportivas dos Estados Unidos. A digitalização, a proximidade de conexão promovida pelas redes sociais, as buscas do Google; todas direcionam em conjunto para um aumento na busca de conforto e hiper conveniência da parte das pessoas.


Com o fenômeno da Copa do Mundo de futebol ao final de 2022, por exemplo, a famosa companhia de figurinhas Panini criou operações de vending machine para a compra de álbuns e figurinhas, já também adaptando-se à este formato de hiper conveniência, descentralizando a logística exclusiva das revistarias e bancas, assim como as arenas da NBA e NHL também tiveram aumento de operações de micro markets e mini mercados de hiper conveniência em geral, com tendência gradual de abandono da dependência exclusiva das tradicionais lanchonetes internas. Se por um lado, esta evolução do formato de conveniência vem na esteira da digitalização, ela também direciona à...


3 - ... Logística melhor estruturada


Um outro estudo da TOTVS, em conjunto com a H2R Pesquisas Avançadas, chamado Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística constatou que apenas 20% dos varejistas, cujo campo logístico é essencial ao modelo de negócios, possuem algum tipo de sistema de gestão de transportes, que possa coordenar, organizar e controlar os números logísticos.


Uma vez imersos na realidade da hiper conveniência e do social commerce, os usuários de redes sociais e buscadores como o Google buscarão cada vez mais por inúmeros formatos de delivery e compras de entrega rápida. O baixo número de empresas, que fornecem algum tipo de produto mediante operação logística, contendo sistemas operacionais; representa uma imensa oportunidade de crescimento para 2023. E isto nos leva aos...


4 - ... aumento dos sistemas SaaS (aplicativos).


SaaS ou Software as a Service (Programa enquanto Serviço) é a disponibilização de softwares e soluções de tecnologia por meio da internet, como um serviço. É o caso de inúmeros aplicativos, por exemplo, fáceis de serem encontrados na Play Store ou Apple Store. Através do SaaS, a sua empresa não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares; como acontecia com escritórios e equipamentos Microsoft ou IBM nos anos 1990 e 2000. O acesso aos aplicativos é fácil e simples: conexão à internet e registros de usuários.


O SaaS é a espinha dorsal de muitos negócios na atualidade. Como exemplo, inúmeras startups surgiram ofertando alguma modalidade de SaaS: de bancos digitais à criação de lojas virtuais, de sistemas delivery à plataformas digitais que facilitem operações administrativas.


O SaaS também representa uma imensa oportunidade às operações de vending machine, gruas de bichinhos (ou máquinas de pegar ursinhos) e micro markets, através de sistemas de pagamento otimizados que aceitem débito, crédito e PIX, bem como sistemas de telemetria que promovam a gestão de suas vendas através das operações VendTEF - caso da Vendpago (clique aqui para saber mais) ou aplicativos como o Payblu (mais informações neste link).


5 - Novas tendências para lojas físicas.


Para as empresas que ainda preferem o formato físico em detrimento da concentração de esforços no digital - e seu micro market pode estar englobado nisso - um alento: mesmo com o franco crescimento do e-commerce no Brasil (75%), cerca de 64% dos brasileiros ainda preferem comprar em lojas físicas. Contudo, o modelo de loja física está em tendência de mudanças, orientadas à personalização cada vez mais intuitiva aos clientes, segmentação e criatividade.


Vimos, sobre o SaaS, acerca das startups e aplicativos de bancos digitais e até formas de pagamento. A revolução do PIX, aplicativo criado pelo Banco Central do Brasil, vem nesta esteira: a hiper conveniência e otimização de pagamentos, suprindo necessidades e trazendo consumidores e empresas cada vez mais próximos um do outro. Contudo, uma pesquisa da revista Valor informa que ainda poucos estabelecimentos aceitam esta forma de pagamento, o que representa imensa oportunidade, sobretudo ao disponibilizar algum QR Code para aceitação do mesmo.


Mas não é só isso. Grandes marcas estão se adaptando para oferecer a chamada customer experience (experiência do cliente) em altíssimo nível, mediante estratégias de ponto de venda com tótens, banners, e oferta de usufruto interativo do espaço de venda. Quem não se lembra das lojas da Centauro permitindo que crianças brinquem com as bolas de futebol ou basquete, dentro do espaço interno?


É o caso da loja conceito da Nike, em Manhattan, Nova Iorque, com espaço para testes de produtos de basquete, quadra para jogar e realizar atividades orientadas por atletas certificados, fora os andares com testes para produtos de corrida e de futebol.


A Kit Kat, em São Paulo, também já aderiu à redescoberta do espaço físico com uma loja conceito. Através da Kit Kat Chocolatory, o cliente consegue criar seu próprio chocolate e mesmo cafés especiais, para acompanhar a sua criação. Por meio de totens interativos, os consumidores inserem dados pessoais para criação do chocolate, personalização da lata e compra em uma operação de vending machine, disponível no local.


Aliar os formatos de hiper conveniência, micro market (mini mercados ou honest market), vending machines, gruas, ou espaços de lojas autônomas que ofertem imersão do cliente, automação e otimização da experência de compra, em redescoberta dos espaços físicos, é uma das grandes tendências não apenas para o ano de 2023, mas sim, para a década.


Portanto, mãos à obra.


- Micro Market Brasil.


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